Ex-técnico de Tom Brady relembra o jogador: ‘Não posso dizer o suficiente sobre Tom’

Tom Brady passou os últimos 20 anos da sua vida como jogador da na NFL. Nesse período, defendeu apenas dois clubes, o New England Patriots e o Tampa Bay Buccaneers. E foi dominantes em ambos. Ao longo da sua carreira, foram sete títulos. Seis com os Patriots, e um com a franquia de Tampa.

Em 2021, o quarterback anunciou pela primeira vez a sua aposentadoria, após a derrota nas semifinais de conferência contra o Los Angeles Rams. Porém, meses depois decidiu voltar a jogar, e anunciou seu retorno para uma última temporada com os Buccanneers, em 2022. O motivo? “Assuntos inacabados”, segundo Brady.

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Porém, o lendário quarterback sete vezes campeão do Super Bowl não teve muito sucesso nessa empreitada, e no fim da temporada passada decidiu oficialmente deixou a NFL para trás de uma vez por todas. Agora, Tom receberá uma homenagem na semana 1 da temporada 2023, em pleno Gillette Stadium, o estádio do New England Patriots.

Bill Belichick, técnico que fez história com Brady e os Patriots, vencendo seis títulos de Super Bowl, foi questionado sobre os melhores momentos do jogador em um programa, o Greg Hill Show. Bill, implacável, falou que existem “seis deles” que o vem à mente.

— Bem, há seis deles que me vêm à mente –, respondeu Belichick, relembrando os seis títulos que a dupla venceu juntos.

Tom Brady e Bill Belichick formaram a dupla técnico-quarterback mais vitoriosa na história da NFL. Além dos seis títulos de Super Bowl, foram nove títulos de campeão da AFC, e mais 17 títulos na AFC West, vencendo na divisão que possui Buffalo Bills, New York Jets e Miami Dolphins. Desde que Brady se tornou titular em 2001 os Patriots ficaram de fora dos playoffs em apenas duas ocasiões. Uma delas, Brady teve apenas um jogo na temporada com uma lesão no joelho.

— Não posso dizer o suficiente sobre Tom – o que ele significou para esta organização, o que ele significou para mim pessoalmente. Ele simplesmente resumiu tudo o que você deseja em um jogador – sua ética de trabalho, sua capacidade de lidar e processar muitas coisas dentro e fora do campo. Sua capacidade crítica de jogo, instintividade e antecipação e tomada de decisão nos momentos mais críticos dos maiores jogos da história do time, sem falar nas temporadas – dissie Belichick.

Tom Brady in his first start for the Patriots!

Doesn’t get better! pic.twitter.com/yGlxzz6mjv

— Savage (@SavageSports_) September 4, 2023

Ética de trabalho de Tom Brady é elogiada por todos

Tom Brady é, essencialmente, lembrado por ser um jogador extremamente bem sucedido. Mas conquistar isto não veio de graça, foi preciso determinação e trabalho para o jogador atingir o nível que o jogador demonstrou por toda a carreira. E isto é um ponto forte para Bill Belichick.

–Por tantos anos, ele estabeleceu um padrão de desempenho diário que se transformou, provavelmente, na melhor carreira de todos os tempos na Liga Nacional de Futebol. […] Eu diria que essa é realmente a coisa mais importante sobre Tom, o que é tão impressionante é que o que você obtém dele todos os dias é o mesmo nível de comprometimento, ética de trabalho, desempenho. Tom está sempre procurando melhorar, e encontrar maneiras de ser um pouco melhor do que era, não importa o quão bom ele fosse. Essa é realmente uma ótima atitude para se ter com um jogador com sua pessoa e habilidade e desempenho e produção.”

E não foi só o técnico reconheceu essas característica em Brady. O ex-wide reciever e companheiro de Brady, Julian Edelman, contou uma situação em que Tom demonstrou a vontade de vencer, em entrevista no podcast dos irmãos Travis e Jason Kelce, também jogadores na NFL. Draftado em 2009, Edelman fez dupla com o quarterback por 10 temporadas.

Após a derrota na final da AFC em 2014 para o Denver Broncos, Brady retomou o treinamento após o evento, ainda no mês de fevereiro daquele ano. Edelman prometeu que ajudaria o jogador, que até então tinha três títulos, a conseguir o seu quarto anel de Super Bowl, alcançando o ídolo do QB em títulos, Joe Montana. Contudo, a ambição era maior do que “apenas” alcançar o ex-quarterback dos Niners.

— Eu não vou pegar Montana. Estou apostando em (Michael) Jordan — Contou Edelman no podcast