Uma das principais escolhas do draft da NBA neste ano virou réu de um caso polêmico nos Estados Unidos.
A família da jovem Jamea Jonae Harris entrou com um processo federal de homicídio culposo, nesta sexta-feira (20), contra três homens pelo crime cometido próximo a Universidade de Alabama. Entre os três indivíduos indiciados, está o ala do Charlotte Hornets e segunda escolha geral do draft da NBA deste ano, Brandon Miller. Além dele, Darius Miles, ex-companheiro de universidade em Alabama de Miller, e Michael Davis.
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O processo foi movido no júri do Distrito Norte do estado de Alabama e requer uma audiência obrigatória para a requisição de indenização. No processo, a acusação alega que Miller e seus amigos “sabiam ou deveriam saber que levar uma arma para uma discussão e dispará-la provavelmente resultaria em danos”. Além disso, eles argumentam que a negligência e a fuga dos indivíduos resultou nos graves ferimentos de Harris, que não resistiu aos mesmos.
Entenda o caso de feminicídio envolvendo Brandon Miller
De acordo com as investigações sobre o caso, Darius Miles e outros amigos estavam importunando a jovem Jamea Jonae Harris. Então, Miles ligou para Brandon Miller e pediu que ele levasse uma arma que estava em seu carro até o local. Essa mesma arma foi utilizada para assassinar Jamea, mas por uma terceira pessoa.
Testemunha ocular do caso de feminicídio e responsável por transportar a arma do crime para o local, Brandon Miller não foi considerado culpado pelo crime. No entanto, ele foi detido em fevereiro, junto aos envolvidos, sem direito a fiança.
Brandon Miller foi nomeado réu em um processo de homicídio culposo.
A família de Jamea Harris, que foi baleado e morto no dia 15 de janeiro em Tuscaloosa, no Alabama, entrou com um processo contra o atleta e outras duas pessoas nessa sexta-feira.
Brandon Miller não foi acusado… pic.twitter.com/Wy4pEJg9Wy
— Coast to Coast Brasil | NBA (@brasilcoast2) October 20, 2023
