Com a derrota, e consequente eliminação do Buccaneers para o Cowboys, no Wild Card, por 31 ax 14, voltaram a crescer os rumores sobre Tom Brady encerrar definitivamente a carreira. Fato que o heptacampeão do Super Bowl já cogitou no início de 2020, quando deixou o New England Patriots, após superar Peyton Manning na galeria de quarterbacks com mais jardas na carreira. E ficando atrás somente de Drew Brees, que deu o título inédito ao Saints em 2010.
Na última temporada, o astro teve nove derrotas e oito vitórias, fato que nunca havia ocorrido em sua brilhante trajetória. Outra queda de rendimento se deu nos touchdowns (25) e nas jardas lançadas (4.694). O contrato da lenda oferece a condição de tornar-se free agent, defendendo outra equipe, ou exercer a função de comentarista no Grupo Disney durante a próxima temporada da NFL.
Carreira
Californiano de San Mateo, Tom Brady atuou pela Universidade de Michigan até 1999, sendo o 199º escolhido no Draft de 2000. Logo no ano de estreia, 2002, levou o New England Patriots ao Super Bowl, conquistando o título contra o St. Louis Rams, por 20 x 17, em Nova Orleans, sendo o MVP. Após uma temporada para esquecer, a façanha voltou a se repetir em 2004, derrotando, por 32 x 29, o Carolina Panthers, em Houston, quando foi novamente o MVP, e 2005, por 24 a 21 sobre o Eagles, em Jacksonville.
Em 2008, perdeu não somente a final, em Glendale, por 17 x 14 para o Giants, mas o prêmio de MVP para Eli Manning, irmão de Peyton, fato que se repetiu em 2012, por 21 x 17, em Indianapolis. Em 2015, veio a redenção com a vitória, por 28 x 24 contra o Seahawks. Em 2017, a vítima foi o Falcons, por 34 x 28. Já no ano seguinte, em Minneapolis, foi derrotado pela zebra Eagles, 41 x 33, e por Nick Foles como o MVP.
Em 2019, faturou o sexto título ao derrotar o Rams por 13 x 3, em Atlanta, mas viu Julian Edelman ser eleito o MVP. A consagração definitiva veio em 2021, ao dar o bicampeonato ao Buccaneers, por 31 x 9, sobre o Chiefs.
Foto destaque: Divulgação/Buccaneers
