Os valores recebidos por Ronda Rousey nas lutas que realizou no UFC foram divulgados através de uma investigação de prática antidesportiva da entidade, que teria agido de forma ilegal, prejudicando a carreira de alguns atletas.
Nos documentos, é possível notar que a lutadora estadunidense ganhou altos valores ao longo dos anos, diferente de alguns atletas, que alegaram precisar de um segundo emprego para conseguir se manter.
O primeiro valor divulgado nos documentos foi referente ao confronto entre Ronda Rousey e Liz Carmouche, que foi realizado em 23 de fevereiro de 2013, pelo UFC 157, e que teve vitória de Ronda no primeiro round. A ex-lutadora teria recebido mais de R$ 2,5 milhões.
Mais números de Ronda Rousey são revelados
Em 2013, a lutadora ainda teve divulgados os valores do confronto contra Miesha Tate, no qual Ronda ganhou no terceiro round, no dia 23 de dezembro.
Na oportunidade, a lutadora teria recebido mais de R$ 6 milhões. Alguns pagamentos de outras lutas também vazaram: Sara McMann (R$ 4,3 milhões), Alexis Davis (R$ 5 milhões), Cat Zingano (R$ 7 milhões), Bethe Correia (R$ 13 milhões), Holly Holm (R$ 22 milhões) e Amanda Nunes (R$ 24 milhões).
Ronda Rousey’s payouts revealed in new UFC court documents:
$574,720 vs. Liz Carmouche
$1,817,907 vs. Miesha Tate
$870,969 vs. Sara McMann
$1,063,688 vs. Alexis Davis
$1,458,282 vs. Cat Zingano
$2,642,204 vs. Bethe Correia
$4,476,662 or $4,536,932 vs. Holly Holm… pic.twitter.com/2prtsLpSfT
— Bloody Elbow (@BloodyElbow) November 2, 2023
Atualmente, Ronda Rousey se dedica ao WWE, modalidade que faz muito sucesso nos Estados Unidos, na qual lutadores começam a encenar lutas como se fossem reais.
No UFC, a norte-americana se despediu após ser derrotada pela brasileira Amanda Nunes, no dia 31 de dezembro de 2016, no UFC 207. Em 2023 era esperada a volta de Ronda à organização, porém nada foi confirmado oficialmente.
Entenda o processo que o UFC está respondendo
Em dezembro de 2014 os lutadores Cung Le, Nathan Quarry e Jon Fitch entraram com um processo contra os detentores dos direitos do UFC. Na ocasião, os atletas alegaram que a organização toma medidas antidesportivas e ilegais para ganhar notoriedade e que é comum pagamentos serem suprimidos artificialmente, para ganharem ainda mais poder sobre os lutadores.
Também consta no processo que a organização paga valores baixos para quem está iniciando no UFC e ainda não é conhecido, fazendo com que os atletas tenham que se dividir em outros empregos.