Copa do Mundo feminina 2023: curiosidades da seleção dos Estados Unidos

Pedro Rubens Santos | 18/07/2023 - 18:00

A seleção dos Estados Unidos chega para a Copa do Mundo feminina mais uma vez como favorita ao título. A equipe do técnico Vlatko Andonovski defenderá o bicampeonato na Oceania, a partir desta sexta-feira (21/7), quando estreia contra o Vietnã.

Campeãs das últimas duas edições, as norte-americanas são as maiores vencedoras da história do torneio, com quatro taças conquistadas. Em 2023, terão a missão de defender um retrospecto incrível estabelecido nos últimos 32 anos.

LEIA MAIS

+ Quais seleções são as maiores campeãs da Copa do Mundo Feminina

+ Quem é Alex Morgan, craque da seleção dos Estados Unidos?

+ Conheça Trinity Rodman, filha de lenda da NBA e joia dos Estados Unidos

Além disso, a maior campeã, que já detém diversos recordes, busca aumentar seu arsenal e, inclusive, bater uma marca jamais alcançada por qualquer seleção masculina ou feminina.

Confira, a seguir, alguma curiosidades sobre a seleção dos Estados Unidos.

Seleção dos EUA na Copa do Mundo feminina

Pódio garantido?

Em seis edições de Copa do Mundo, a seleção feminina dos Estados Unidos nunca deixou de chegar até as semifinais. E mais: a equipe sempre esteve entre as três melhores colocadas.

O retrospecto dos EUA é invejável: quatro títulos, um vice-campeonato e três vezes terceiro lugar. Nas últimas duas edições, o time levou a taça — em 2015, no Canadá, e em 2019 na França.

Veteranas e estreantes

Três atletas icônicas farão sua quarta aparição em Copas do Mundo com a seleção neste Mundial: Alex Morgan, Kelley O’Hara e Megan Rapinoe. O trio será importante, além de dentro das quatro linhas, no papel de liderança do vestiário e auxílio às jovens estreantes no torneio.

Megan Rapinoe (camisa 15) é uma das principais armas da seleção dos Estados Unidos. (Foto: Reprodução/Twitter/@USWNT)

Serão 14 jogadoras “novatas” para a Copa de 2023: as goleiras Aubrey Kingsbury e Casey Murphy, as defensoras Alana Cook, Emily Fox, Naomi Girma e Sofia Huerta, as meio-campistas Savannah DeMelo, Kristie Mewis, Ashley Sanchez e Andi Sullivan e as atacantes Trinity Rodman, Sophia Smith, Alyssa Thompson e Lynn Williams.

Artilharia

Com nove gols em Copas do Mundo, Alex Morgan e Alex Rapinoe buscam ampliar suas marcas para chegar mais perto da líder no quesito, a brasileira Marta, que tem 17. A missão de alcançá-la é bem difícil, mas o top-5 é um objetivo bastante realista.

O quinto lugar na lista de artilheiras históricas do Mundial tem três jogadoras empatadas: Cristiane (Brasil), Wen Sun (China) e Bettina Wiegmann (Alemanha), com 11 gols cada. Se Morgan ou Rapinoe conseguirem colocar quatro bolas na rede, podem entrar na parte de cima do ranking.

Uma curiosidade sobre Rapinoe é que a atacante esteve envolvida em 15 gols nas últimas três Copas (nove gols e seis assistências), a maior marca de qualquer jogadora neste período.

Sequências de vitórias e derrotas

A seleção norte-americana chega para a disputa do Mundial embalada por uma sequência de nove vitórias consecutivas. A maioria desses triunfos veio em amistosos, contra Alemanha, Nova Zelândia (duas vezes), Irlanda (duas vezes) e País de Gales. Mas três deles aconteceram na She Believes Cup, quando a equipe bateu Canadá, Japão e Brasil para ficar com o título.

Curiosamente, essa série positiva veio logo após uma outra sequência incrível de bons resultados — entre agosto de 2021 e setembro de 2022, a seleção dos EUA passou 21 jogos invicta, com 18 vitórias e três empates.

Entre essas duas ondas vitoriosas, veio uma inusitada fase ruim, na qual o time perdeu três partidas, contra Inglaterra, Espanha e Alemanha. Essas três equipes estão entre as favoritas para brigar com os Estados Unidos pelo título mundial em 2023.

Maior goleada

A vitória mais larga já vista em uma edição de Copa do Mundo foi conquistada pela seleção dos EUA, que bateu a Tailândia por 13 a 0 em 2015.

Nesta partida, Alex Morgan marcou cinco vezes, a maior marca de uma jogadora em uma única partida na história do torneio. Esse recorde é dividido entre ela e a compatriota Michelle Akers, que também fez cinco gols na vitória por 7 a 0 contra Taiwan, em 1991.

Seleção Estados Unidos Copa do Mundo feminina. Foto: Reprodução/Twitter/@USWNT
A seleção Estados Unidos busca seu quinto título na Copa do Mundo feminina, o terceiro seguido. (Foto: Reprodução/Twitter/@USWNT)

Mais gols marcados

Os Estados Unidos são o país com mais gols feitos, somando todas as edições de Copa do Mundo. São 138 gols marcados em oito torneios, uma média de 17,25 gols a cada edição do Mundial.

Em seguida, na lista, vêm a Alemanha, com 121, e a Noruega, com 93.

Em busca do recorde

Se vencer a Copa do Mundo feminina em 2023, os EUA conseguirão um feito que nenhum país jamais alcançou, nem mesmo no futebol masculino: ganhar três títulos consecutivos.

Muitas seleções já faturaram dois mundiais na sequência, mas nunca foram capazes de manter a hegemonia e levar para casa uma terceira taça. Será que esse tabu está prestes a ser quebrado?

Escrito por Pedro Rubens Santos
Pedro Rubens começou a trabalhar na cobertura de futebol americano no site Torcedores.com e teve uma passagem de três anos pela ESPN, onde atuou também na produção digital. Foi repórter do Quinto Quarto até julho de 2023.