A seleção dos Estados Unidos chega para a Copa do Mundo feminina mais uma vez como favorita ao título. A equipe do técnico Vlatko Andonovski defenderá o bicampeonato na Oceania, a partir desta sexta-feira (21/7), quando estreia contra o Vietnã.
Campeãs das últimas duas edições, as norte-americanas são as maiores vencedoras da história do torneio, com quatro taças conquistadas. Em 2023, terão a missão de defender um retrospecto incrível estabelecido nos últimos 32 anos.
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Além disso, a maior campeã, que já detém diversos recordes, busca aumentar seu arsenal e, inclusive, bater uma marca jamais alcançada por qualquer seleção masculina ou feminina.
Confira, a seguir, alguma curiosidades sobre a seleção dos Estados Unidos.
Seleção dos EUA na Copa do Mundo feminina
Pódio garantido?
Em seis edições de Copa do Mundo, a seleção feminina dos Estados Unidos nunca deixou de chegar até as semifinais. E mais: a equipe sempre esteve entre as três melhores colocadas.
O retrospecto dos EUA é invejável: quatro títulos, um vice-campeonato e três vezes terceiro lugar. Nas últimas duas edições, o time levou a taça — em 2015, no Canadá, e em 2019 na França.
Veteranas e estreantes
Três atletas icônicas farão sua quarta aparição em Copas do Mundo com a seleção neste Mundial: Alex Morgan, Kelley O’Hara e Megan Rapinoe. O trio será importante, além de dentro das quatro linhas, no papel de liderança do vestiário e auxílio às jovens estreantes no torneio.
Serão 14 jogadoras “novatas” para a Copa de 2023: as goleiras Aubrey Kingsbury e Casey Murphy, as defensoras Alana Cook, Emily Fox, Naomi Girma e Sofia Huerta, as meio-campistas Savannah DeMelo, Kristie Mewis, Ashley Sanchez e Andi Sullivan e as atacantes Trinity Rodman, Sophia Smith, Alyssa Thompson e Lynn Williams.
Artilharia
Com nove gols em Copas do Mundo, Alex Morgan e Alex Rapinoe buscam ampliar suas marcas para chegar mais perto da líder no quesito, a brasileira Marta, que tem 17. A missão de alcançá-la é bem difícil, mas o top-5 é um objetivo bastante realista.
O quinto lugar na lista de artilheiras históricas do Mundial tem três jogadoras empatadas: Cristiane (Brasil), Wen Sun (China) e Bettina Wiegmann (Alemanha), com 11 gols cada. Se Morgan ou Rapinoe conseguirem colocar quatro bolas na rede, podem entrar na parte de cima do ranking.
Uma curiosidade sobre Rapinoe é que a atacante esteve envolvida em 15 gols nas últimas três Copas (nove gols e seis assistências), a maior marca de qualquer jogadora neste período.
— Alex Morgan (@alexmorgan13) June 9, 2023
Sequências de vitórias e derrotas
A seleção norte-americana chega para a disputa do Mundial embalada por uma sequência de nove vitórias consecutivas. A maioria desses triunfos veio em amistosos, contra Alemanha, Nova Zelândia (duas vezes), Irlanda (duas vezes) e País de Gales. Mas três deles aconteceram na She Believes Cup, quando a equipe bateu Canadá, Japão e Brasil para ficar com o título.
Curiosamente, essa série positiva veio logo após uma outra sequência incrível de bons resultados — entre agosto de 2021 e setembro de 2022, a seleção dos EUA passou 21 jogos invicta, com 18 vitórias e três empates.
Entre essas duas ondas vitoriosas, veio uma inusitada fase ruim, na qual o time perdeu três partidas, contra Inglaterra, Espanha e Alemanha. Essas três equipes estão entre as favoritas para brigar com os Estados Unidos pelo título mundial em 2023.
Maior goleada
A vitória mais larga já vista em uma edição de Copa do Mundo foi conquistada pela seleção dos EUA, que bateu a Tailândia por 13 a 0 em 2015.
Nesta partida, Alex Morgan marcou cinco vezes, a maior marca de uma jogadora em uma única partida na história do torneio. Esse recorde é dividido entre ela e a compatriota Michelle Akers, que também fez cinco gols na vitória por 7 a 0 contra Taiwan, em 1991.
Mais gols marcados
Os Estados Unidos são o país com mais gols feitos, somando todas as edições de Copa do Mundo. São 138 gols marcados em oito torneios, uma média de 17,25 gols a cada edição do Mundial.
Em seguida, na lista, vêm a Alemanha, com 121, e a Noruega, com 93.
Em busca do recorde
Se vencer a Copa do Mundo feminina em 2023, os EUA conseguirão um feito que nenhum país jamais alcançou, nem mesmo no futebol masculino: ganhar três títulos consecutivos.
Muitas seleções já faturaram dois mundiais na sequência, mas nunca foram capazes de manter a hegemonia e levar para casa uma terceira taça. Será que esse tabu está prestes a ser quebrado?