Jason Kidd, técnico do Dallas Mavericks, não parece estar muito preocupado com a situação da franquia após a pausa para o All-Star Weekend em fevereiro.
De lá para cá, foram sete jogos com apenas duas vitórias para a franquia do Texas; a consequência disso foi uma queda de colocação da zona de classificação direta aos playoffs para a zona de play-in da Conferência Oeste.
Com a derrota da noite de terça-feira (5) para o Indiana Pacers, em casa, por 17 pontos de diferença e mesmo com mais um triplo-duplo de Luka Doncic, a crise na franquia ficou ainda mais escancarada. Mas para Kidd, esse é apenas um “momento difícil”.
— Temos um grande grupo. Roma não foi construída em um dia, certo? Há apenas alguns de nós naquele vestiário que venceram no mais alto nível. Então cabe a nós ajudar esses jovens a superar esse momento difícil—, minimizou ele, durante a entrevista coletiva no American Airlines Center após o resultado negativo.
O treinador também mencionou a temporada de 2010-11, quando os Mavericks conquistaram seu primeiro e único título da NBA. Na época, Jason já estava na franquia, mas como jogador. O técnico afirmou que o time campeão também não foi formado em apenas um ano e pediu paciência mais uma vez.
Estratégia de Kidd não tem funcionado nos Mavericks
Jason Kidd assumiu o comando do Dallas Mavericks em 2021 e, desde então, passou a centralizar o jogo da equipe em cima de Luka Doncic, que já estava lá desde 2018.
Os Mavs foram para os playoffs em 2022 e chegaram até as finais de conferência, mas perderam para o Golden State Warriors em cinco jogos.
Na temporada seguinte, mesmo com a aquisição de Kyrie Irving, a franquia de Dallas não conseguiu sequer uma classificação para o play-in. Kidd, inclusive, preferiu nem colocar Doncic em quadra nas últimas partidas regulares, mesmo com o esloveno pedindo para jogar.
Ainda que Luka seja um dos melhores jogadores da NBA hoje, com atuações de alto nível e sequências de triplos-duplos, os Mavericks precisam potencializar todos os seus jogadores, inclusive os que ficam no banco.
Dessa forma, Doncic, e agora Irving, não ficarão sobrecarregados, e o time passará a ter mais confiança nos jogos de desfalque do esloveno.