A NBA anunciou, na última quarta-feira (10), os jogadores eleitos para os All-NBA Teams, o que influenciou a conta bancária de nomes importantes da liga.
Isso porque alguns contratos contêm gatilhos de produtividade, e um dos critérios para definir o recebimento de um bônus, por exemplo, é a premiação com uma vaga no time do ano.
É o caso de Ja Morant. O astro do Memphis Grizzlies teve uma ótima temporada dentro de quadra, com 22,1 pontos e 8,1 assistências de média por partida, mas acumulou polêmicas e acabou até suspenso pela liga após mostrar uma arma em uma live em seu Instagram.
Ele não recebeu votos suficientes para entrar em qualquer um dos três times do All-NBA e, por isso, ficou sem o bônus de 39,2 milhões de dólares (R$ 193 milhões, na cotação atual) previsto em contrato.
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Segundo a ESPN, a extensão contratual de Morant com os Grizzlies, assinada em 2022, previa o alto valor em premiação caso o armador entrasse em algum dos times All-NBA. Para receber a quantia, ele também poderia ser eleito MVP da temporada ou melhor jogador defensivo do ano.
Se o anúncio da NBA trouxe lamentação para uns, ele foi a consagração de outros.
Jaylen Brown, do Boston Celtics, entrou para o segundo time e, com isso, se tornou elegível a um contrato maior nessa intertemporada. Ele será um agente livre ao fim dos playoffs e pode receber até 10 milhões de dólares a mais em seu próximo contrato por ter entrado em um dos times All-NBA.
Estima-se que o valor dessa extensão contratual seja de 295 milhões de dólares por cinco anos.
Brown não foi o único jogador dos Celtics a abrir espaço no bolso para uma ‘bolada’. Jayson Tatum, eleito para o primeiro time All-NBA, também se tornou elegível ao contrato ‘supermax’. Em seu caso, a extensão deve chegar a 318 milhões de dólares por cinco anos de vínculo.
Tatum poderá assinar esse novo acordo na próxima intertemporada.