A Major League Soccer (MLS) tem se estabelecido como um mercado atrativo para jogadores de todo o mundo, levando talentos globais para o cenário do futebol norte-americano.
No entanto, ao contrário de muitos outros campeonatos, a liga norte-americana opera com um sistema de limite de inscrição de jogadores estrangeiros que pode parecer complexo à primeira vista.
Neste artigo, vamos desvendar como funciona esse regulamento peculiar.
Como funciona o regulamento da MLS?
Atualmente, a Major League Soccer é composta por 29 clubes, e cada um deles possui um limite para o número de jogadores “internacionais” em seu elenco. Em média, cada equipe pode ter até oito jogadores estrangeiros.
Mas, os clubes canadenses têm um privilégio: eles podem incluir até três aletas estrangeiros que estiveram em outro time do país. Isso permite uma flexibilidade extra aos times da fronteira.
Um exemplo recente dessa limitação aconteceu com Lucas Moura. O jogador era um dos alvos do LAFC, que já havia atingido o limite máximo de jogadores estrangeiros em seu elenco. Como resultado, o brasileiro foi emprestado ao São Paulo, para quem sabe na próxima temporada, com a saída de algum jogador, desembarcar na América do Norte.
As franquias também contam com a opção de “comprar” ou “trocar” vagas de jogadores estrangeiros entre si.
Um exemplo desse processo ocorreu no Inter Miami, que contratou Lionel Messi, Sergio Busquets e Jordi Alba. Com essas adições, o time teria ultrapassado o limite de oito estrangeiros. Porém, a equipe de Miami adquiriu uma vaga extra do San Jose Earthquakes, desembolsando 150 mil dólares para manter suas estrelas no elenco.
Para um jogador ser considerado “local” na MLS, ele deve possuir um visto de residente nos Estados Unidos, no caso de times, ou um visto de residência canadense ou americano, se jogar em uma equipe do Canadá.
LEIA TAMBÉM:
+ VÍDEO: ex-São Paulo marca golaço na MLS
++ MLS: conheça os maiores artilheiros e os destaques da atual temporada