O UFC terminou em um dos assuntos que mais incomodou a organização nos últimos anos. A organização chegou a um acordo para encerrar o processo movido por de cerca de 1.200 ex-lutadores do evento, evitando o julgamento que estava marcado para o dia 15 de abril.
O acordo, finalizado no dia 13 e revelado nesta quarta-feira (20), virou realidade após um acordo mediado entre alguns representantes do grupo de ex-lutadores e a TKO Group Holdings Inc, grupo que administra o UFC. O trato prevê o pagamento de US$ 335 milhões (R$ 1.6 bilhão) para encerrar o processo mediante parcelas descontadas em impostos, embora maiores detalhes não tenham sido fornecidos.
– Estamos satisfeitos com o acordo e vamos revelar mais sobre o acordo quando protocolarmos no júri em 45-60 dias -, afirmou o grupo de ex-lutadores no twitter.
TKO has reached a settlement in the two UFC antitrust / fighter pay lawsuits for $335 million
via @heynottheface pic.twitter.com/DGymf18jrH
— Spinnin Backfist (@SpinninBackfist) March 20, 2024
Em comunicado enviado ao jornalista Kevin Iole, o UFC se manifestou oficialmente sobre o caso e afirmou que está feliz com o resultado do acordo, que segundo o representante, beneficia todas as partes.
– Nós estamos satisfeitos em fechar um acordo para encerrar todas as acusações abordadas na ação de classe, trazendo litígio para fechar e beneficiar todas as partes. Os termos finais do acordo serão submetidos para aprovação da corte -, afirmou a organização.
Entenda o processo movido por ex-lutadores contra o UFC
O grupo de ex-lutadores acionou o UFC na justiça alegando diversas ilegalidades cometidas pela organização nos últimos anos. Entre as acusações, a ação citava diversos pontos da estrutura dos contratos e práticas de negócios que oprimiam e minavam os direitos dos lutadores durante as negociações. Práticas essas citadas como um conjunto de atitudes para criar um monopólio no esporte do MMA.
O UFC tentou em algumas oportunidades obter liminares judiciais para encerrar o caso antes do julgamento, mas todas as medidas da organização foram negadas. Ao todo, as ações buscavam obter uma indenização entre US$ 894 milhões (R$ 4.4 bilhões) até US$ 1.6 bilhão (R$ 7,9 bilhões).