Max Holloway conseguiu conquistar o cinturão BMF no UFC 300, na noite deste sábado (13), ao derrotar Justin Gaethje com um nocaute a dois segundos para o fim da luta.
Os norte-americanos protagonizaram uma luta bastante equilibrada e em pé, na trocação, na T-Mobile Arena, em Las Vegas, na categoria peso-leve. Holloway começou o primeiro round mais agressivo que o então dono do cinturão BMF, mas Gaethje conseguiu resistir e foi reagindo cada vez mais em cada assalto.
O round mais equilibrado foi o quarto, com 35 golpes significativos para cada lado. Já na última etapa, o havaiano voltou a dominar o octógono com 62 golpes significativos contra apenas 18 de Justin.
A luta já estava se encaminhando para a vitória de Max, mas a dois segundos para o estouro do cronômetro do quinto e último round, ele conseguiu nocautear o adversário de uma forma até assustadora.
Ao levar o soco no rosto, Gaethje caiu no chão desacordado enquanto Holloway começou a correr pelo octógono para comemorar a vitória por nocaute.
Justin precisou ser reanimado pelos juízes e ainda permaneceu um tempo deitado antes do anúncio com o resultado oficial da terceira luta do card principal do UFC 300.
MAX HOLLOWAY GETS A BRUTAL KO ON JUSTIN GAETHJE IN THE LAST SECOND!! 💥 #UFC300 pic.twitter.com/Rt89d0qdp0
— Combat Media (@CombatMedias) April 14, 2024
Cinturão BMF volta no UFC 300
Esta foi a terceira vez na história do UFC que o cinturão BMF foi disputado. O título de “Baddest Motherfocker”, que significa algo como “o lutador mais durão de todos”, foi criado em 2019 e disputado pela primeira vez entre Nate Diaz e Jorge Masvidal, no UFC 244.
Após a aposentadoria de Masvidal, o título acabou ficando sem dono e voltou a ser disputado apenas em 2023, no UFC 291, entre Dustin Poirier e Justin Gaethje, que venceu e o defendeu pela primeira vez pouco menos de um ano depois, no UFC 300.
O cinturão BMF vale US$ 50 mil (R$ 255 mil, na cotação atual). Não há uma regra clara para o título ser desafiado, nem uma periodicidade determinada pela organização.