Fedor Emelianenko – Notícias, estatísticas e salário

Eric Filardi | 12/05/2021 - 10:45

Antes de mais nada, o maior evento de MMA do mundo, o UFC, recentemente contou com dois campeões russos: Khabib Nurmagomedov Petr Yan. Contudo, antes deles, teve alguém que colocou a Rússia no mapa do maior evento de lutas da atualidade: Oleg Taktarov. Mas existe uma lenda que poderia ter aberto portas para a maior nação do mundo e o UFC “rejeitou”: Fedor Emelianenko. Portanto, a coluna Desbravando Lendas explica.

Antes de surgir o nome da maior lenda de MMA russa de todos os tempos, e possivelmente um dos maiores nomes do MMA do mundo até os dias de hoje, o esporte na Rússia tinha seus lampejos de sucesso. Assim, alguns atletas tiveram que desbravar o MMA em outros países para que, futuramente, outros nomes viessem a brilhar. Dessa forma, foi o caso de Andrey Kopylov, Mikhail Ilyukhin, Oleg Taktarov e Wolf-Khan.

Mas o grande nome do MMA russo ainda estava para surgir. Enquanto a grande maioria dos lutadores russos apostaram no Sambo para vencer, uma lenda surgia nos anos 2000 para mudar este conceito. Assim, mudou também a história. E não só do MMA russo, como mundial. Mesmo com o cinturão de Oleg Taktarov no UFC 6, um lutador colocaria a Rússia no mapa dizendo não ao UFC.

O Último Imperador surge no RINGS: Fedor Emelianenko

No RINGS também surgiu talvez o maior nome do MMA russo de todos os tempos: Fedor Emelianenko. Este que, posteriormente, se tornaria um campeão de várias organizações, sendo considerado o melhor de todos os tempos por longos anos. Sua primeira luta na carreira foi no evento: vitória sobre o búlgaro Martin Lazarov. Em sua quarta luta venceu o brasileiro Ricardo Arona.

Sua primeira derrota veio na quinta luta, para o japonês Tsuyoshi Kosaka. O russo perdeu por paralisação médica, devido a uma cotovelada ilegal do japonês, mas que causou sua contestada derrota. Depois disso, permaneceu invicto por quase 10 anos, feito inédito no MMA até então. Venceu o brasileiro Renato “Babalu” em 2001, sendo campeão do Rings. Posteriormente, foi campeão do Rings outra vez, desta vez sobre o australiano Chris Hazeman.

Migrou para o Pride em 2002 e manteve seu legado de vitórias. Bateu a lenda brasileiro Rodrigo “Minotauro” duas vezes (além de uma luta sem resultado por darem uma cabeçada acidentalmente), ambas pelo cinturão dos pesados. Defendeu o cinturão contra a lenda croata Mirko “Cro Cop” Filipovich e o neo-zelandês Mark Hunt. No Affliction e no Strikeforce também defendeu o cinturão dos pesados.

A queda do Império Russo

Em 26 de junho de 2010, Emelianenko perdeu sua segunda luta na carreira e era o fim do seu reinado. Foi, pela primeira vez na carreira, finalizado, pelo brasileiro Fabrício Werdum, no Strikeforce. Porém, na luta seguinte, contra o também brasileiro Antônio Pezão”, foi nocauteado, novamente de maneira inédita. A sequência ruim continuou quando o americano Dan Henderson o nocauteou no 1º round.

Migrou então para outros eventos, como M-1, em Moscou, na Rússia, Rizin, Night Fight Global e Bellator, onde está até hoje, aos 43 anos. Pós-cinturão venceu outros dois brasileiro: Pedro Rizzo e Fabio Maldonado. Teve derrotas para Matt Mitrion e Ryan Bader no Bellator, este último pelo cinturão dos pesados. Mas teve importantes vitórias sobre os americanos Frank Mir, Chael Sonnen e Quinton “Rampage” Jackson.

Foto destaque: Reprodução/ Facebook

Escrito por Eric Filardi
Quando pequeno quis ser jogador. O sonho de criança passou. Mas a vida de jornalista começou. Sou Eric Filardi, paulistano criado em Taboão da Serra, jornalista pós-graduado em Jornalismo Esportivo e apaixonado por futebol, basquete e MMA. Como todo jornalista amo escrever. Como todo brasileiro amo futebol. Tenho meu clube e minhas preferências, mas viso o profissionalismo e a imparcialidade, sem deixar de lado a criatividade. Sou poeta em @avipen no Instagram.