Exclusivo! Anderson Braddock fala sobre início da carreira e objetivos

Caio Vieira | 25/07/2022 - 08:52

Antes mais nada, Anderson Braddock está vive um momento de instabilidade na sua carreira. Nesse sentido, o lutador oriundo do Kickboxing e campeão brasileiro de boxe em 2004, vem galgando aos poucos seu espaço no MMA profissional. Contudo, Anderson foi bastante gentil e aceitou conversar com a equipe do Quinto Quarto em entrevista exclusiva.

Anderson iniciou a conversa falando da sua postura com o próximo adversário, o lutador fez questão de dizer que vai tentar finalizar suas lutas como sempre faz: “Minha postura com o próximo adversário, vai ser a mesma das minhas últimas lutas. Com máximo respeito, vou buscar nocautear ou finalizar o mais rápido possível”, disse Braddock antes de revelar os segredos de vencer suas lutas

“Estratégia sempre a mesma! Tentar nocautear, ganhar o mais rápido possível, ser eficiente. Porque em todas as lutas em todas em toda a minha carreira 200 lutas de Kickboxing, Boxe, Jiu-jitsu e MMA. Todas foram com meus intuito terminar o mais rápido possível nocautear todos ou finalizar e mostrar superioridade”, frisou Anderson.

Na sequência, Anderson falou um pouco das suas origens na luta, segundo o mesmo sempre teve predisposição para desenvolver suas no esporte. Contudo, o lutador citou um período vivido até os 12 anos onde ele era muito agressivo e não conseguia canalizar seus instintos.

“Nunca pensei que pudesse ser lutador , nunca pensei que poderia ser atleta. Desde novo sempre fui muito agressivo , briguei muito. Contudo, quando tinha 11 a 12 anos uma amigo me chamou, porque eu brigava muito na rua e no futebol e ele disse: “Vamos canalizar isso já que você gosta de brigar” ai foi quando eu comecei”, disse Braddock que citou seus incentivadores.

“Meu pai me incentivou muito, esse amigo de infância Eduardo me incentivou. Além disso, amigos ao redor sempre tive muito incentivo porque eu sempre consegui me destacar da galera, sempre tive incentivo da galera ao meu redor”, afirmou Anderson Braddock antes de dizer como foi o inicio no MMA profissional e as dificuldades

“No MMA, comecei em 2016 por uma brincadeira com os amigos, ai de brincadeira eles disse porque você não luta? Ai ele ligou para um amigo dele que tem evento na Suíça. Pediu para fechar a luta para mim, e fiz minhas duas primeiras lutas de MMA por diversão por brincadeira. Mas desde 2001 e 2002 treino Kickboxing e box em 2004 fui campeão brasileiro de boxe e sucessivamente campeão de um monte de evento de Kickboxing. Eu estou no esporte desde 2001 e no MMA desde 2016″, revelou.

Quais são seus objetivos no esporte? O que almeja dessa luta para frente?

Braddock também disse quais são suas metas no MMA. Além disso, mostrou o que almeja daqui para frente: “Meus objetivos no esporte é me manter me rendimento o máximo que eu conseguir, queria conseguir o cinturão mundial do ONE Championship. Almejo isso demais! Para mim é o maior evento de MMA do mundo de esporte de contato. Então, queria demais estar disputando esse cinturão.”

“Dessa luta de todas as outras o que eu mais almejo , mostrar meu potencial se eu cheguei, todo mundo pode chegar só depende de você. Além disso, acho que isso que almejo com minhas lutas”, disse Anderson antes de comentar sobre suas inspirações.

“Lutador que me inspiro no Kickboxing identifiquei foi Peter Aerts e Ernest Huet, os caras que mais assisti, mas tenho estilo parecido e tento mais ser igual. No MMA, Minotauro, Mirko Cro Cop Cop. Na atualidade, o Alex Pereira que está dando show”, revelou.

O brasileiro falou da sua experiência vivida no TUF 28. Segundo ele, não foi uma experiência agradável e quer ficar longe da maior organização do mundo: “2018, 2019 tinha passado pelo TUF do UFC e de verdade foi uma decepção na minha vida, uma frustração e o maior arrependimento que eu tive foi participar disso. Porque, não vou falar que é no UFC, não vou falar que é no MMA. Contudo, nesse episódio do TUF 28 me trataram igual lixo. Menosprezaram a gente demais. Todos os atletas do meu time foram tratados como lixo. Todavia, eu dispenso, descarto qualquer possibilidade de lutar no UFC e viver isso no UFC“,  enfatizou o brasileiro antes de dizer se o público brasileiro valoriza o MMA nacional ou atletas famosos.

“Acho que valoriza demais quando o brasileiro está no auge e o campeão! Quando o brasileiro é o famoso, valoriza demais, mas até um pouco mais do que deveria. Porém, o problema não é quando você é o campeão, quando você é o campeão você está bem financeiramente tem todo suporte do mundo inteiro”.

“O que a gente precisa é que o brasileiro valorize o esportista que está começando, que ajuda a conquistar o sonho! Ajuda a chegar em um ideal melhor para todo, porque valorizar quando você está lá em cima é muito fácil!  O brasileiro tem mania de valorizar quem está lá em cima”, finalizou.

Foto destaque: Reprodução/One Championship 

Escrito por Caio Vieira
Historiador e Pós-graduando em Jornalismo Esportivo Apaixonado por Esportes.
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