No Huddle – O boletim de notícias de NFL do Quinto Quarto
– Johnny Manziel começou sua carreira na National Football League em 2014 e, menos de cinco anos depois, ela já estava acabada.
Selecionado pelo Cleveland Browns na primeira rodada do Draft, em maio de 2014, Manziel girou pela Canadian Football League (CFL), pela Alliance of American Football (AAF), mas não voltou a ser o atleta que era no futebol americano universitário, vestindo a camisa de Texas A&M.
Agora, ao que parece, Manziel não pensa mais em voltar a jogar futebol americano profissionalmente.
“No passado, provavelmente, é a maneira como eu a caracterizaria”, disse Manziel sobre sua carreira no futebol, de acordo com Don Williams, do ‘Lubbock Avalance-Journal’. “Finalmente cheguei a um ponto em que estou tentando alcançar a felicidade na vida, não felicidade no campo de futebol americano”, frisou.
Ele prosseguiu: “eu sei que muitas pessoas provavelmente querem que eu volte e jogue e dê uma outra chance, mas eu não sei, em relação a ser uma pessoa e descobrir a vida como um jovem adulto – tentando fazê-lo e descobrindo – se eu já estive em um estágio melhor do que estou agora. Posso dizer honestamente que estou feliz e estou fazendo as coisas certas para tentar colocar um sorriso no rosto todos os dias, e isso significa mais para mim do que sair e ralar em um campo de futebol americano”.
Ex-vencedor do Heisman Trophy e selecionado com a 22ª escolha geral em 2014, Manziel não esconde que seus momentos como jogador profissional foram inesquecíveis, mas ele se mostra satisfeito com sua vida nos dias de hoje.
“Eu me diverti muito. Sempre que estive dentro das quatro linhas, me diverti bastante. Eu dei tudo o que tinha”, afirmou. “Eu acho que é apenas o trabalho que você realiza quando tem horas livres e quando faz as coisas por conta própria, que corresponde de acordo com o que acontece em campo. E quando você pensa que é bom demais ou é melhor que o esporte, isso vai derrubar você do cavalo. E foi o que aconteceu. Fui humilhado. Graças a Deus tive a chance de ser humilhado, porque quando você pensa que está no topo do mundo, esse é um lugar perigoso”, completou.
– A NFL Players Association (NFLPA) está instruindo os agentes a informar adequadamente seus clientes para garantir que estejam armados com todo o conhecimento disponível relacionado ao COVID-19 antes de decidirem participar da temporada 2020 da NFL.
O jornalista Tom Pelissero, da ‘NFL Network’, obteve um memorando enviado pela NFLPA aos agentes de jogadores nesta segunda, no qual o sindicato instruiu os agentes para “garantir que seus jogadores-clientes recebam as informações mais atualizadas sobre o COVID, incluindo conselhos de especialistas médicos sobre algumas condições médicas subjacentes que podem colocar certos indivíduos em risco aumentado de doença grave do COVID”.
“Todo jogador precisa estar ciente de seu status médico individual ao se aproximar do retorno ao trabalho”, disse a NFLPA no documento, acrescentando que eles “devem envolver seus clientes em uma conversa sobre a importância vital de revisar cuidadosamente essas informações com seus dados médicos pessoais” até o meio de julho.
Para esse fim, o memorando da NFLPA incluía “informações importantes sobre fatores de risco fornecidas pelos Centros para Controle de Doenças”, que incluíam informações detalhadas sobre quase 20 condições preexistentes diferentes que podem levar a um risco aumentado de doença grave relacionada ao COVID-19.
– Shaquill Barrett segue sem um novo contrato de longa duração com o Tampa Bay Buccaneers e, ao que parece, o pass rusher está bem desconfiado de que tal acordo não sairá tão cedo.
“A longo prazo provavelmente será bastante difícil com a situação do mundo no momento. Acho que estamos trabalhando em um acordo, mas provavelmente não será de longo (prazo)”, disse Barrett, à ‘SiriusXM NFL Radio’ nesta segunda (29).
Os Bucs aplicaram a franchise tag em Barrett nesta offseason. A natureza incerta do teto salarial do próximo ano devido às possíveis quedas nas receitas por causa da pandemia do COVID-19 está dificultando que os jogadores marcados com a tag fechem acordos de longo prazo em 2020.
Barrett esclareceu na semana passada que planeja assinar a franchise tag se o prazo de 15 de julho passar sem uma solução a longo prazo.
– Cam Newton está chegando ao New England Patriots, em uma negociação que pode ter sido uma cartada de mestre da franquia de Foxborough. Mas tudo que é relacionado ao quarterback é totalmente incerto neste momento, já que ele vem de lesões nos últimos anos.
Mas Norv Turner, que foi o último coordenador a chamar jogadas para Newton em seus tempos de Carolina Panthers, recomendou o QB a Bill Belichick e acredita que o ex-MVP da NFL pode brilhar na nova equipe.
“Meu ponto é que, quando Cam estava saudável e estávamos lá com ele (em 2018), tivemos 6-2”, disse Turner ao jornalista Albert Brees, da ‘Sports Illustrated’. “Olhem para as gravações – ele ralou. O problema dele foi mais saúde do que qualquer outra coisa e, pelo que entendi, não acho que esses sejam problemas de saúde que ele não possa superar. Ele teve um tempo afastado agora. Acho que ele vai estar ótimo”, frisou.
– Colin Kaepernick será o tema de uma série de seis partes produzida pela aclamada diretora Ava DuVernay, como anunciou a Netflix nesta segunda.
A série, Colin in Black and White, explorará os anos de ensino médio do quarterback, tentando mostrar as experiências e insights que levaram ao seu ativismo.
Kaepernick aparecerá como narrador, com um ator interpretando-o quando jovem no drama roteirizado de uma criança negra adotada por uma família branca.
Kaepernick também será produtor executivo da série, escrita por Michael Starrbury. Ainda não foi definida uma data para seu lançamento.