A NFL está sendo investigada por alegações de discriminação e hostilidade em locais de trabalho.
A procuradora-geral de Nova York, Letitia James, e o procurador-geral da Califórnia, Rob Bonta, abriram investigação por supostas discriminações de gênero, assédios e retaliações, além de desigualdade salarial às mulheres nos escritórios da NFL. Eles teriam relatos de ex-funcionários, que atestariam a violação das leis federais e estaduais feitas pela liga.
Os escritórios da NFL, que estariam sendo alvos de investigação, são localizados em Nova York e na Califórnia, além de envolverem mais de mil funcionários. Em comunicado oficial, Letitia declarou que a ideia é garantir que a instituição não esteja acima da lei e que seja penalizada pelas supostas infrações.
— Nenhuma pessoa deveria ter que suportar assédio, discriminação ou abuso no local de trabalho. Não importa se a pessoa é poderosa ou importante. Nenhuma instituição está acima da lei, e vamos garantir que a NFL seja responsabilizada —
O início da investigação contra a NFL
As acusações contra a empresa tiveram o primeiro impacto de fevereiro de 2022, quando o jornal The New York Times publicou relatos de mais de 30 ex-funcionárias, que alegaram serem vítimas de retaliações por um caso acontecido em 2020.
Durante o Super Bowl, um executivo importante da NFL teria empurrado uma mulher e, após investigado, foi removido de seu papel. Contudo, posteriormente, ele seguiu sendo um executivo sênior da empresa. A divulgação, na ocasião, causou uma revolta interna. Questionada, a instituição se pronunciou e afirmou posturas severas em novos casos.