Michael Sam, primeiro jogador abertamente homossexual da história da NFL, continua a aparecer nos noticiários.
Primeiro foi o caso de um suposto acordo entre a liga e o St. Louis Rams para que o time draftasse o jogador para evitar aparecer no reality show Hard Knocks. Agora Sam apareceu na capa da revista Attitude com uma polêmica entrevista.
“É terrível, pessoas me disseram que não sou gay o bastante, outras disseram que não sou negro o bastante,” desabafou Sam. “Eu não sei o que isso significa. Você quer ser aceito por outras pessoas, mas você não aceita outras pessoas por conta de sua cor de pele? Eu não entendi nada”.
Apesar das críticas, o jogador disse que nem tudo foi ruim. Durante a entrevista, Sam se mostrou surpreso pela quantidade de correspondências positivas que recebeu após se declarar gay antes do draft de 2014.
“Eu comecei a ler as coisas que estavam chegando: emails, cartas, tweets, mensagens, tudo – elas eram mais positivas do que negativas. As pessoas diziam: meu Deus, eu não acredito que você teve a coragem de fazer isso, e eu tipo ‘eu só estou vivendo minha vida'”.
O jogador se mostrou feliz por ter se tornado exemplos para outros atletas homossexuais.
“Muitos jovens que estavam assustados para dizer a seus parentes eram atletas também. Eles me escreveram que eu dei coragem para eles serem eles mesmo. Você sabe, foi incrível”.
Apesar do enorme exemplo, a carreira de Sam na NFL infelizmente não decolou. O jogador foi draftado pelo St. Louis Rams, mas acabou sendo cortado do time que já contava com Robert Quinn e Chris Long como pass rushers. Ele também teve uma rápida passagem pelo Dallas Cowboys que também não rendeu bons frutos, e apesar de dizer que ainda pretende retornar a NFL, sua volta ainda é bastante improvável.
Eternamente decepcionado pelo Super Bowl XLII e por ser péssimo no Madden.
Estudante de jornalismo na Faculdade Cásper Líbero. No twitter: @pfborg