Lincoln Riley garante que altura de Kyler Murray não é um fator preocupante

André Garda | 14/02/2019 - 19:28

Kyler Murray, quarterback de Oklahoma
(Crédito: Instagram/reprodução)

Kyler Murray virou uma das grandes atrações do draft da NFL desde que optou por jogar futebol americano em vez de seguir uma carreira no beisebol. Conhecido pela sua mobilidade e ser uma ameaça dupla, o quarterback de Oklahoma preocupa algumas pessoas por sua altura (cerca de 1,78 m). Apesar disso, o seu ex-head coach Lincoln Riley acredita que o prospecto conseguirá superar as expectativas mesmo com sua estatura inferior à dos outros jogadores que atuam na mesma posição.

“Acho que apenas falo como usamos ele e como era entre Baker (Mayfield) e Kyler aqui. Não houve um cenário em que dissemos: ‘não vamos fazer essa jogada ou não faremos assim porque ele é baixo’. Quero dizer, isso nunca entrou na equação para nós e fizemos algumas coisas com esses caras”, disse Riley ao ser perguntado sobre o que respondia a olheiros sobre como a altura de Murray poderia interferir no seu jogo.

“Acho que Kyler é como Baker em relação ao tamanho. Ele foi baixo em toda a sua vida. Ele aprendeu a lidar com isso. Isso não é um fator para ele. Tínhamos uma linha ofensiva do tamanho da NFL. Jogamos contra linhas defensivas realmente boas. Acho que o cara teve quatro ou cinco passes desviados em toda a temporada. Isso não é um fato apesar das pessoas pensarem nisso. Acho que assim que Kyler começar a jogar, assim como Baker, isso não será um fator”, completou.

Em vez de se preocupar com a altura de Murray, Lincoln Riley aproveitou os traços físicos do jovem quarterback para torná-lo uma ameaça dupla em seu ataque, o que pode ser muito atrativo para as equipes que procuram um quarterback neste draft. Além disso, Russell Wilson nunca ficou entre os jogadores com mais passes desviados em nenhuma das temporadas de sua carreira da NFL mesmo sendo baixo.

Escrito por André Garda
Amante de esportes em geral e ex-jogador de beisebol. Apesar de preferir o passatempo americano e torcer pelo New York Yankees, me redimo ao acompanhar o sofrido Miami Dolphins na NFL e fico sem time da NBA.