Depois de uma temporada repleta de lesões graves, o quarterback Tua Tagovailoa quer virar a página e ter uma boa sequência para guiar o Miami Dolphins a traçar voos mais altos na NFL. Por isso, ele decidiu adotar uma estratégia bem diferente: artes marciais.
Durante a temporada de 2022-23, Tua sofreu duas concussões e uma lesão na cabeça que acabou lhe tirando de seis jogos da temporada regular. O quarterback dos Dolphins acabou sofrendo golpes fortes em campo e conviveu com dores durante toda o ano, atrapalhando o seu rendimento. Por isso, o jovem de 25 anos decidiu começar a treinar jiu-jitsu para aprender a cair da forma correta, lidar melhor com os impactos das quedas e preparar seu corpo melhor.
— Para caras da minha posição, nós quase não sofremos muito impacto durante os treinos, durante a pós-temporada e até mesmo na pré-temporada. Nós nem somos tocados enquanto a temporada começa. Com o jiu-jítsu, eu estou sendo jogado no ar, estou sendo colocado em posições desconfortáveis para aprender a cair e tentar reagir durante essas posições que eu estou sendo jogado no chão — afirmou Tua à ESPN.
Ajuda de bicampeã olímpica e estrela do MMA
Durante os treinos, Tua Tagovailoa está contando com uma ajuda bastante ilustre do mundo das lutas. Sua principal companheira de academia é Kayla Harrison, bicampeã olímpica de judô — e algoz histórica de Ronda Rousey — e bicampeã da PFL. Ela explicou o processo de preparação que Tua está passando e como as artes marciais podem preparar o corpo do quarterback para um futuro melhor e mais saudável.
— Quando você está em um esporte específico, você está usando os mesmos músculos repetidamente. Você está massacrando e destruindo esses mesmos músculos. Então durante a pós-temporada, para você treinar e usar o seu cérebro de uma forma diferente, usar diferentes músculos é super benéfico aos atletas e acho que a ciência só comprova isso. MMA é uma escolha bem difícil, mas eu amo. Eu amo que eles querem entrar no cage, apanhar um pouco e aprender como lutar. Eu acho isso maravilhoso. E eu acho que isso é benéfico para o futebol, com certeza — afirmou Kayla.
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