Small Ball.
Se você assistiu ou leu algo sobre o primeiro jogo das finais do oeste entre Houston Rockets e Golden State Warriors, provavelmente escutou esse termo. Mas afinal, o que seria essa tal de “bola pequena”?
O small ball é uma tática que prevê colocar em quadra um time mais baixo, com somente um ala ou ala-pivô na posição 5 (que normalmente seria a do pivô clássico), e o resto do time composto por jogadores de armação e de perímetro. Essa técnica é usada para times que pretendem jogar em velocidade e na transição durante seu turno ofensivo, e durante a defesa, cansar o adversário com intensidade e muitas vezes marcação dupla no jogadores com a bola.
Pode se dizer que os Warriors venceram o jogo um das finais do oesta por conta do small ball. O time conseguiu tirar déficit de 16 pontos no terceiro quarto após entrar em quadra com dois armadores, Steph Curry e Shaun Livingston, dois alas, Klay Thompson e Harrison Barnes e apenas um grande homem, Draymond Green, jogando como “pivô”.
Com esse time, os Warriors conseguiram trabalhar todo o espaço da quadra, fazer trocas defensivas que confundiam o os jogadores do Rockets e fazer uma corrida de 21-6 em apenas cinco minutos e meio.
A tática funcionou principalmente quando os Rockets pensaram que poderiam tirar vantagem da diferença de tamanho, desconsiderando, no caso do lance abaixo, a velocidade para dobrar a marcação que essa tática dispõe.
Em outro lance, Draymond Green simplesmente ficou parado e forçou uma falta ofensiva.
No ataque, a velocidade dos Warriors mataram os Rockets. Com o time baixo, Josh Smith teve que marcar Klay Thompson, dando ao jogador de Golden State enorme vantagem de velocidade. Para tentar ajudar no mismatch, Dwight Howard dobrou a marcação em Thompson, porém deixando Shaun Livingston livre.
O técnico da equipe, Steve Kerr, já deixou claro que gosta de jogar small ball:
“Você sabe, com nosso lineup mais baixo, nós conseguimos trabalhar a quadra muito bem, colocar Draymond Green no meio para abrir espaços para Steph, e depois achar jogadores no perímetro. Realmente cansa as pessoas.”
Cansa mesmo, só perguntar aos jogadores de Houston