O ala-armador do Houston Rockets, Kevin Porter Jr., preso sob a acusação de agredir a sua ex-namorada, não vai retornar ao time para as atividades da próxima temporada, é o que garante o presidente do time, Rafael Stone.
Em entrevista no tradicional Media Day de pré-temporada, o dirigente descartou qualquer possibilidade do jogador fazer parte do elenco da equipe este ano, embora ainda tenha contrato com a franquia de Houston.
— As alegações são profundamente preocupantes. Eu o informei que ele não poderia fazer parte do Houston Rockets. Ele não esteve com a equipe e não estará aqui no media day — disse o gerente da franquia, Rafael Stone.
Está foi a primeira vez que o GM da equipe falou sobre o caso desde que Kevin Porter Jr., no último dia 11 de setembro, após agredir a namorada, e também jogadora da NBA, Kysre Gondrezick.
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Kevin Porter Jr tem contrato com o Houston Rockets?
No início da temporada passada o ala-armador e o Houston Rockets assinaram uma extensão de contrato de quatro anos, até 2025-26, por cerca de US$ 82,5 milhões (R$ 417 milhões). No contrato, porém, foi adicionar uma cláusula onde a equipe poderia liberar o jogador sem ter que pagar o valor total combinado.
Depois que Kevin Porter Jr. foi preso, o Houston tentou se livrar do jogador, e chegou a oferecer uma “recompensa” para a equipe que quisesse aceitar o ala-armador em seu elenco. A intenção era oferecer, inclusive, algumas escolhas de 2ª rodada de Draft para facilitar a troca, o que acabou não acontecendo.
Porque Kevin Porter Jr. foi preso?
Durante sua viagem de férias em Nova Iorque, o ala-armador do Houston Rockets foi preso acusado de agredir e estrangular a sua namorada, a também jogadora da WNBA, Kysre Gondrezick.
Segundo informações, o jogador teria saído sem a namorada para um evento durante a noite, o que chateou Kysre . Ao retornar para o hotel, o jogador encontrou a porta do quarto fechada, e precisou da ajuda dos seguranças para abrir.
A partir daí, segundo testemunhas, Kevin Porter Jr espancou a mulher, chegando a estrangulá-la. O jogador foi conduzido pela polícia de Nova Iorque, mas acabou sendo solto dois dias depois do ocorrido, após pagar uma fiança de US$ 75 mil (R$ 370 mil).