Copa do Mundo Feminina

Quem é melhor no futebol feminino: Brasil ou Estados Unidos?

Marta - Foto: SUSA / Icon Sport
Foto: Icon Sport

Enquanto a Seleção Brasileira se prepara para disputar mais uma estreia em Copas do Mundo, uma pergunta prevalece entre os torcedores esperançosos: o Brasil é melhor que as tetracampeãs dos Estados Unidos?

A resposta simples e direta é negativa. No entanto, a diferença de potencial e técnica nunca foi tão curta entre as duas seleções, principalmente por conta da má fase e do azar recorrente das americanas, que sofreram com as perdas de suas principais estrelas por lesões.

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Por outro lado, o Brasil passa por um momento de reformulação desde 2019 e Pia Sundhage dá sequência ao trabalho de profissionalização do futebol feminino no país. Na provável última Copa do Mundo da Rainha Marta, o time chega depois de uma boa sequência e pode surpreender.

Por isso, o Quinto Quarto traça um raio-x de comparação entre Brasil e Estados Unidos. Confira!

ESTADOS UNIDOS

Tetracampeãs mundial e donas de uma hegemonia, é justo afirmar que os Estados Unidos jamais chegaram tão enfraquecidos e ameaçados de não conseguirem o título de Copa do Mundo. Ainda assim, são um dos favoritos, mas não no panorama de ser uma Copa do Mundo ‘sem surpresas'.

Em fase de renovação, as americanas já não contam mais com nomes importantes como Christen Press e Carli Lloyd, enquanto as veteranas Alex Morgan e Megan Rapinoe já não vivem seus melhores dias. De quebra, a seleção ainda perdeu a artilheira Mallory Swanson e a atacante brasileira naturalizada norte-americana Macario por lesões.

Uma boa notícia, no entanto, é o retorno de Julie Ertz para o problemático setor de meio-campo norte-americano, considerado o calcanhar de aquiles da equipe comandada pelo treinador Vlatko Andonovski. A meio-campísta de 31 anos é considerada peça vital no setor e estava afastada por conta da licença maternidade, retornando em um momento crucial.

Mesmo com todos os problemas e adversárias mais fortalecidas para disputar o título, não se engane: os Estados Unidos seguem firmes e fortes como uma das grandes favoritas para conquistar a Copa do Mundo e seu pentacampeonato.

BRASIL

Com um trabalho mais estabilizado em relação a 2019, a Seleção Brasileira chega à Austrália com a promessa de apagar a má impressão deixada na última edição. Mas nem tudo são flores para a equipe comandada por Pia Sundhage.

A convocação feita pela treinadora sueca gerou bastante polêmica e descontentamento. As escolhas surpreendentes de Barbara, goleira que vive péssima fase na carreira, e a zagueira Erica, que não foi convocada durante todo o ciclo desde 2019, geraram desagrado. Por outro lado, a ausência da artilheira Cristiane gerou ainda mais dúvidas sobre os critérios utilizados pela técnica.

Sem uma grande evolução de rendimento durante todo o ciclo em relação à última Copa do Mundo, Pia parece ter encontrado o esquema tático perfeito nos últimos jogos de preparação. Especialmente com a nova geração de talentos, enfim, atuando perto do que se espera em relação a potencial.

Ainda contando com o restante do talento geracional da Rainha Marta, que não deve ser titular, a seleção já conta com o protagonismo de uma nova geração. Por exemplo, o ataque formado por Bia Zaneratto, Geyse e Gabi Nunes desbanca nomes como Debinha e Andressa Alves.

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