Unânime e com direito a ovação. Na tradicional reunião de outono dos donos das 32 franquias da NFL, foi batido o martelo para a venda do Buffalo Bills para o casal Terry e Kim Pegula por US$ 1,4 bilhão.
A dupla venceu a concorrência de um consórcio que tinha como investidor-propaganda o rock star Jon Bon Jovi e outro grupo liderado pelo mestre dos aprendizes Donald Trump. Para os torcedores dos Bills, a venda para os Pegula foi quase uma benção dos céus. Terry, ou Saint Terry, como é conhecido na região oeste do estado de Nova York, é muito ligado à terra, que sofre com problemas como fuga de empregos e a desindustrialização.
Buffalo é um dos menores mercados da NFL e por isso mesmo por anos e anos a ameaça da relocação foi bastante real. Mas Ralph Wilson, que comprou a franquia por US$ 25 mil em 1959, não quis mudar sua franquia para um lugar mais lucrativo e os Pegula manterão a mesma atitude. Vale lembrar que os novos donos, que fizeram sua riqueza na indústria da extração de petróleo, também possuem o Buffalo Sabres, da NHL.
Perguntado sobre se tinha conseguido um bom negócio, Terry foi enfático: “consegui um ótimo negócio. Eu sou dono de uma franquia. Se você tivesse me dito 10 anos atrás que eu seria dono dos Bills e do Sabres te chamaria de mentiroso.”
Obviamente, políticos da região também comemoraram a compra, aprovada por todos os outros 31 donos. “Hoje, todo oeste de Nova York pode gritar Touchdown. Porque nós temos donos que estão comprometidos com a manutenção do time onde ele está por gerações, disse o senador Charles Schumer.
Sem time nem na NFL e na NBA, posso gostar de Tom Brady e Peyton Manning (mais Brady) e Magic Johnson e Larry Bird (mais Magic) ao mesmo tempo. Ainda insisto que falta golfe no Quinto Quarto, mesmo que não tenha nada a ver.