O Buffalo Bills divulgou um comunicado nesta quinta-feira (5) afirmando que o quarterback Tyrod Taylor decidiu passar por cirurgia na virilha depois de buscar uma segunda opinião médica sobre seu problema de músculo central. Na nota, a franquia basicamente lava suas mãos em meio à opção do jogador.
“O QB Tyrod Taylor teve uma consulta ontem (quarta) com o Dr. William Meyers (na Filadélfia) e optou por passar pela cirurgia nesta manhã. Os Bills foram informados ontem à tarde sobre a cirurgia desta manhã”, declarou o Buffalo Bills.
O tempo estimado de recuperação é de seis semanas.
Em seu Snapchat, Taylor publicou fotos dele mesmo antes do procedimento.
#Bills QB Tyrod Taylor may be having surgery today, per his Snapchat. Again, if he can't pass a physical by March 11, $$ becomes guaranteed pic.twitter.com/L3r9k9prlE
— Nick Veronica (@NickVeronica) 5 de janeiro de 2017
O Buffalo Bills, aparentemente, está disposto a se separar de Taylor, mas a cirurgia pode afetar sua situação contratual. E vamos explicar o porquê.
A diretoria dos Bills tem uma decisão para tomar sobre manter ou não o quarterback e ela precisa ser definida antes do dia 11 de março. Porém, se o camisa 5 não conseguir passar em um teste físico até esta data, o valor de US$ 27,5 milhões que ele ganharia em 2017 se torna garantido.
Uma cláusula no acordo com QB garante o salário-base de 2017 ser os Bills o dispensarem “devido a uma lesão de futebol americano profissional sofrida durante a execução de seus serviços sob este contrato (e) o jogador não puder, a critério exclusivo dos médicos da franquia, executar seus serviços de jogo”.
Caso Taylor se recupere mesmo em seis semanas, ele poderia estar saudável o suficiente para passar no teste em março.
Tyrod Taylor foi titular em 15 jogos dos Bills na temporada 2016 e acertou 61,7% de seus passes para 3.023 jardas e 17 touchdowns, com apenas seis interceptações lançadas. Citando uma “decisão de negócios”, o time manteve o signal caller fora do último jogo da temporada e, um dia depois, o atleta se mostrou chateado com a situação e questionou seu futuro na organização.
Confira outras notícias de lesões desta quinta (5):
– Donald Penn: o left tackle do Oakland Raiders não treinou nesta quinta-feira, devido a uma lesão no joelho. Ele também não treinou na última quarta.
O jogador de linha ofensiva, que é o principal nome do setor nos Raiders, terá papel fundamental para ajudar o calouro Connor Cook a se dar bem em seu primeiro jogo como quarterback titular da equipe, logo em um confronto de playoffs. Assim, um eventual desfalque de Penn seria muito custoso, mas vale lembrar que o tackle jamais ficou fora de uma partida em 10 anos de carreira na NFL, um feito impressionante.
– Mais Oakland Raiders: os wide receivers Amari Cooper (ombro) e Michael Crabtree (tornozelo), o offensive lineman Kelechi Osemele (tornozelo) e o linebacker Malcolm Smith (músculo posterior da coxa) treinaram de forma limitada.
– Ryan Tannehill: o quarterback do Miami Dolphins, que segue se recuperando de lesão no joelho, foi descartado para o jogo contra o Pittsburgh Steelers, neste domingo (8).
– Mais Miami Dolphins: o cornerback Byron Maxwell, que ficou fora do treinamento devido a uma contusão no tornozelo, não deve atuar neste final de semana. A franquia de Miami está otimista, contudo, em relação à disponibilidade do linebacker Jelani Jenkins (joelho) e o safety Bacarri Rambo (peito).
– New York Giants: o defensive end Jason Pierre-Paul (músculo central) não treinou, enquanto que o cornerback Janoris Jenkins (costas) e o safety Nat Berhe (concussão) treinaram de maneira limitada.
– Green Bay Packers: o wide receiver Randall Cobb (tornozelo) treinou de forma limitada, assim como o guard T.J. Lang (pé), o linebacker Nick Perry (mão) e o offensive tackle Bryan Bulaga (abdômen).
– DeAndre Levy: o linebacker do Detroit Lions, que está com problema no joelho, treinou de forma limitada.
– Houston Texans: o safety Quintin Demps (músculo posterior da coxa) treinou com limitações, enquanto que o guard Jeff Allen (tornozelo) treinou normalmente depois de participar de forma limitada mais cedo na semana.
Formado em jornalismo em 2013 pela Cásper Líbero, é um dos fundadores do Quinto Quarto e é editor de NFL. Apaixonado por esportes e por música, não necessariamente nesta ordem. Produtor de conteúdo e pensador nas horas vagas.