Na semana passada, uma notícia do jornal ‘ The New York Times' caiu como uma bomba na NFL. O jornal alegou que a liga omitiu mais de 100 concussões e disse que existe uma ligação entre a NFL e empresas de tabaco.
Como era de se esperado, a liga não ficou parada. A NFL enviou uma carta vindo do escritório de advocacia de Ted Wells – sim, o investigador particular do caso Deflategate – exigindo uma retratação do jornal e indicando que ações judiciais poderiam ser tomadas.
“Exigimos que a história seja retratada e nós reservamos nossos direitos de forma mais ampla. Solicitamos também que os repórteres e editores do Times que trabalharam nessa notícia preservem notas, correspondências, e-mails, gravações, papeis de trabalho, todos outros documentos eletrônicos e cópias dos documentos emitidos ou recebidos relacionados com esse trabalho”.
É possível interpretar que o pedido por parte do escritório de advocacia para que o trabalho seja preservado indica que a liga pode vir a processar o ‘New York Times'. Apesar disso, muitas vezes esses pedidos são feitos na tentativa de conseguir o que se deseja no momento, no caso, a retratação.
Em termos mais simples, a NFL basicamente mandou uma mensagem: ou vocês se retratam ou iremos processá-los. Só não sabemos o qual a sério o comissário Roger Goodell e companhia estão sendo ao falar em processar um jornal com o nome do New York Times.
Outro tema discutido pela liga foi a acusação de uma ligação com uma companhia de tabaco.
“Alardear uma conexão entre a NFL e a indústria do tabaco deve exigir uma evidência substancial, concreta. Na verdade, o Times admitiu que encontrou ‘nenhuma evidência direta de que a liga teve apoio da Big Tobacco (nome pejorativo para se referir às maiores fabricantes da indústria de tabaco)”.
A liga também reclamou das palavras “difamatórias” a liga.
“A história é falsa e difamatória nesse ponto também. Não há um único fato no artigo do Times que apoia a alegação de que a NFL escondeu intencionalmente dados de concussão de maneira ‘paralela à pesquisa de tabaco’, como a manchete do ‘Times' afirma.
Amante de esportes em geral e ex-jogador de beisebol. Apesar de preferir o passatempo americano e torcer pelo New York Yankees, me redimo ao acompanhar o sofrido Miami Dolphins na NFL e fico sem time da NBA.