O safety Eric Berry passou um ano afastado da National Football League e, agora, ele deseja voltar. E o Indianapolis Colts está aparecendo como um interessado.
O jornalista Jim Trotter, da ‘NFL Network’, noticiou no NFL NOW desta sexta-feira (28) que o destino mais provável para o defensive back é a franquia de Indiana.
Questionado sobre a reportagem, o general manager Chris Ballard se recusou a comentar.
“Mas me disseram que pelo menos houve conversas”, disse Trotter sobre Berry indo aos Colts. “Um dos melhores amigos de Eric Berry é Justin Houston, seu ex-companheiro de equipe em Kansas City, que agora está no Colts”, pontuou o jornalista
Atualmente com 31 anos de idade, Berry é um All-Pro, mas ele atuou em apenas quatro jogos nos últimos três anos, incluindo playoffs. Ele passou o tempo treinando e está pronto para voltar.
Berry rompeu o tendão de Aquiles no primeiro jogo da temporada 2017. Como observa Trotter, o safety acredita que ele tentou voltar rápido demais após a contusão, o que prolongou sua ausência do futebol americano profissional.
O safety foi dispensado pelo Kansas City Chiefs na offseason do ano passado e não atuou na temporada 2019. Ele também sofreu uma ruptura no ligamento cruzado anterior do joelho no começo de sua carreira e teve que superar um linfoma de Hodgkin.
De acordo com Trotter, Berry “teve ofertas” para atuar na temporada passada, mas safety queria assegurar que estava completamente saudável antes de retornar à NFL.
“Eu vi uma gravação dele e ele parece ótimo”, afirmou Trotter.
Confira mais movimentações interessantes na NFL nesta sexta (28):
– O Dallas Cowboys pretende utilizar a franchise tag exclusiva no quarterback Dak Prescott se as duas partes não chegarem a um acordo de contrato de longa duração até o dia 12 de março, prazo final para a utilização da tag. A informação foi apurada por Ian Rapoport, da ‘NFL Network’.
Ainda que os Cowboys sempre tenham planejado colocado a franchise tag em Prescott para segurar o jogador, a tag exclusiva muda bastante as coisas.
Enquanto a franchise tag não-exclusiva, a mais comumente usada, tem valor de não menos do que a média dos cinco maiores salários da posição do jogador ao longo dos últimos cinco anos, a tag exclusiva vale a média dos cinco melhores salários do ano atual. E o jogador que recebe essa tag fica proibido de negociar com outras equipes da liga.
A tag exclusiva para QBs nesta temporada tem um valor estimado em cerca de US$ 33 milhões, segundo Rapoport, cerca de US$ 6 milhões a mais do que a franchise tag não-exclusiva.
Se Prescott for marcado com a tag exclusiva no meio de março, seu valor no salary cap seria o terceiro maior entre QBs em 2020, atrás apenas de Jared Goff (US$ 36 milhões), do Los Angeles Rams, e Ben Roethlisberger (US$ 33,5 milhões), do Pittsburgh Steelers, segundo o ‘OverTheCap.com’.
– Jameis Winston realmente atuou na temporada 2019, na qual ele lançou para 33 touchdowns e sofreu 30 interceptações, com muitos problemas físicos.
Além de ter sofrido uma fratura no polegar e ter corrigido uma miopia com uma cirurgia LASIK recentemente, o quarterback do Tampa Bay Buccaneers passou por uma cirurgia para reparar uma ruptura no menisco, que precisou ser raspado. A informação é de Ian Rapoport, da ‘NFL Network’.
A cirurgia no menisco passou despercebida quando Winston passou pelo procedimento no olho, como foi observado por uma estação de rádio local na época.
A variedade de lesões em 2019 coloca a temporada de altos e baixos de Winston em perspectiva, já que o signal caller teve que lidar com uma pequena fratura no polegar direito e ainda apareceu no relatório de lesões na reta final da temporada com uma contusão no joelho.
Em outra notícia relacionada aos Bucs, o time está considerando seriamente utilizar a franchise tag no pass rusher Shaquil Barrett se as duas partes não conseguirem chegar a um acordo de longa duração. A informação é de Adam Schefter, da ‘ESPN’ norte-americana,
Isso significa, basicamente, que caso usem a tag em Barrett, os Bucs abdicariam do direito de tentar segurar Winston antes de ele ficar à disposição na free agency. Curioso.
– Após sua lesão não curar bem nesta offseason, o wide receiver Mohamed Sanu vai precisar passar por cirurgia no tornozelo. A informação é de Adam Schefter, da ‘ESPN’ norte-americana.
Sanu lesionou seu tornozelo em um retorno de punt de 14 jardas durante a partida do New England Patriots contra o Philadelphia Eagles, no dia 17 de novembro. Aquele foi o seu terceiro jogo com a camisa dos Pats, depois de ser adquirido em troca junto ao Atlanta Falcons no meio da temporada.
Os Patriots tinham altas expectativas em relação a Sanu, tendo cedido uma escolha de segunda rodada de draft aos Falcons para adquiri-lo em outubro. O wideout até mostrou um retorno imediato do investimento, somando 10 recepções para 81 jardas e um touchdown na derrota para o Baltimore Ravens, no começo de novembro.
Contudo, a entorse no tornozelo no jogo seguinte complicou o restante do primeiro ano do WR em New England.
Sanu vai entrar no ano final de seu contrato em 2020 e deve faturar um salário-base de US$ 6,5 milhões.
– Em um ano em que muitos dos principais prospectos para o draft de 2020 estão optando por não se apresentar no NFL Scouting Combine, o cornerback Jeff Okudah vai sim demonstrar suas habilidades em Indianápolis.
Okudah, que é da Universidade de Ohio State, está preparado. Ele até manteve os números cravados no Combine por grandes nomes da NFL como Jalen Ramsey e Patrick Peterson ao alcance dos olhos como motivação.
“Acho que ir ao Combine sempre foi um sonho”, disse Okudah, nesta sexta. “Então, apenas estar aqui é um sonho que se tornou realidade e acho que você volta e assiste a todos esses vídeos do Combine. Para mim, eu assisti o vídeo do Combine de Jalen Ramsey, o vídeo do Combine de Patrick Peterson, eu quero que alguém lá na frente diga: ‘Eu quero assistir ao vídeo do Combine de Jeff Okudah’”, frisou.
Com grande velocidade e flexibilidade, Okudah é considerado por muitos o principal cornerback para o draft de 2020. E por isso mesmo é de impressionar que ele tenha optado por se apresentar no Combine em vez de focar apenas no seu pro day em Ohio State.
Palmas para ele, afinal.
Formado em jornalismo em 2013 pela Cásper Líbero, é um dos fundadores do Quinto Quarto e é editor de NFL. Apaixonado por esportes e por música, não necessariamente nesta ordem. Produtor de conteúdo e pensador nas horas vagas.