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Dion Lewis: New England Patriots “não achava que eu era bom o suficiente”

Dion Lewis, running back do Tennessee Titans

(Crédito: Twitter/reprodução)

Dion Lewis foi um dos jogadores que saíram do New England Patriots nesta offseason para se juntar ao Tennessee Titans e ajudar o novo head coach Mike Vrabel na missão de mudar a franquia de Nashville.

Ano após ano, o running back está tentando provar o seu valor na National Football League e, depois de sofrer com lesões graves na carreira, Lewis conseguiu o seu primeiro contrato realmente lucrativo desde que entrou na NFL.

Selecionado pelo Philadelphia Eagles na quinta rodada do draft de 2011, com a 149ª escolha geral, Lewis perdeu as temporadas 2013 e 2014 da NFL antes de chegar aos Pats em 2015, time que defendeu nas últimas três temporadas.

O RB está vindo da melhor temporada de sua carreira, tendo corrido 180 vezes para 896 jardas e seis touchdowns em 16 jogos com os Patriots na temporada regular de 2017. Ele também fez 32 recepções para 214 jardas e três TDs.

Com seus nove touchdowns totais no ano passado, Lewis provou que pode ser um running back versátil e que pode ser utilizado em todas as descidas.

E, mesmo com a decisão dos Patriots de dispensá-lo, Lewis está tranquilo e pretende utilizar tudo isso como motivação.

“Eu estou feliz com a decisão, e está é a decisão que eu tomaria, mesmo se eles tivessem feito uma oferta. Se eles me quisessem, eles poderiam me ter”, declarou Lewis ao jornalista Ben Volin, do jornal ‘The Boston Globe’. “Mas, obviamente, eles não me queriam, eles não achavam que eu era bom o suficiente para estar lá. Eu só tive que seguir em frente e fazer o que é melhor para mim”, observou.

Lewis, que enfrentou ceticismo durante toda sua carreira profissional até agora, vai usar o desprezo dos Patriots como uma maneira de dar um combustível extra.

“Eu sempre sinto que tenho algo a provar, sempre estou ansioso para provar o tipo de jogador que eu sou, e isso não vai mudar apenas porque eu consegui um contrato. Eu me motivo sozinho. Sinto que sou um grande jogador e estou sempre ansioso para mostrar o tipo de jogador que sou”, frisou. “Eu fico mais bravo comigo mesmo do que os treinadores ficam bravos comigo. Sou extremamente duro comigo mesmo e espero muito. E acho que posso fazer muito melhor do que fiz no ano passado. É daí que vem a maior parte da minha motivação – sei que posso elevar meu jogo ao próximo nível e estou ansioso para ser capaz de fazer isso aqui”, finalizou.

No Tennessee Titans, Lewis vai dividir os trabalhos com o running back Derrick Henry e, no novo ataque do coordenador ofensivo Matt LaFleur, Lewis deve ter uma grande oportunidade de ser um running back importante tanto para o jogo terrestre quanto para o jogo aéreo.

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