O quarterback Colin Kaepernick foi nomeado o “Cidadão do Ano” pela revista ‘GQ’, que publicou, nesta segunda-feira, sua última edição com o ex-jogador do San Francisco 49ers na sua capa, falando sobre seu surgimento como figura polarizadora desde sua decisão de se ajoelhar durante o hino nacional para protestar contra a desigualdade social e racial.
O atleta de 30 anos não é citado na história “Colin Kaepernick não será silenciado”. A revista afirma que a história de Kap, que raramente falou publicamente desde que se tornou agente livre no começo do ano, “cresceu sabiamente com o poder de seu silêncio”.
Presenting @Kaepernick7‘s 2017 GQ Men of the Year cover https://t.co/HZE8XctcIA pic.twitter.com/z4aaNhyEVE
— GQ Magazine (@GQMagazine) 13 de novembro de 2017
A ‘GQ’ também escreve que o quarterback concordou em participar do projeto porque “ele quer recuperar a narrativa de seu protesto”. A maioria da história consiste em perspectivas de pessoas que a revista descreve como “confidentes mais próximas” da escolha de segunda rodada do draft de 2011,
“Colin também deixou claro para nós que ele pretendia permanecer em silêncio”, afirma a revista. “À medida que sua identidade pública começou a mudar de estrela do futebol americano para ativista, ele cresceu sabiamente com o poder de seu silêncio. Isso ajudou sua história rodar o mundo. Ele mesmo provocou a ira de Donald Trump”.
Kaepernick se disse “honrado” por ser reconhecido pela ‘GQ’ em tuite nesta segunda-feira.
Eric Reid, linebacker que se juntou a Kap nos protestos do ano passado, foi uma das fontes da reportagem. “Meu objetivo neste ano foi conseguir que esta narrativa voltasse a um bom caminho. Começamos a ter comunicações com a NFL e eles disseram que vão nos ajudar a progredir nessas questões. Mas o próximo passo é colocar Colin de volta na NFL, porque ele foi quem começou isso. Eu acho que nós finalmente estamos chegando onde eu e Colin imaginávamos. Agora é hora de ele voltar à liga”.
Amante de esportes em geral e ex-jogador de beisebol. Apesar de preferir o passatempo americano e torcer pelo New York Yankees, me redimo ao acompanhar o sofrido Miami Dolphins na NFL e fico sem time da NBA.