Conhecido por ser um grande estrategista e uma mente brilhante do futebol americano, o técnico Bill Belichick, do New England Patriots, talvez não seria o lendário head coach que é atualmente se não fosse pelo exemplo que teve com Steve Belichick em casa.
E o carrancudo treinador dos Pats fez uma homenagem ao seu pai nesta segunda-feira (29).
No desembarque do time em Minneapolis, Belichick estava usando o chapéu Fedora que foi de seu pai. E o acessório foi assunto no Super Bowl LII Opening Night, evento que abre a semana da grande decisão com entrevistas coletivas dos membros dos Patriots e do Philadelphia Eagles.
“Esse era o chapéu do meu pai, então pensei que queria usá-lo hoje, porque me senti bem em usá-lo. Minnesota é um bom lugar para usar um chapéu, então fiz o truque”, falou Belichick a Willie McGinest, da ‘NFL Network’.
É curioso notar que Steve Belichick estava na lateral do campo na última vez em que seu filho derrotou o Philadelphia Eagles no Super Bowl, na edição XXXIX, quando os dois tomaram um icônico banho de Gatorade juntos.
Chapéus à parte, Belichick deu outras declarações interessantes na Opening Night e falou um pouco sobre mais uma vez o New England Patriots ter chegado ao Super Bowl.
“A última coisa que eu quero fazer é sentar em casa enquanto outros times estão jogando. Estou feliz por estar aqui. (…) Em geral, nosso crescimento como time, eu diria, aconteceu dia a dia, hora a hora, em alguns casos reunião a reunião”, observou o treinador, costumeiramente de poucas palavras.
O estilo austero de Belichick, aliás, foi um dos assuntos que recentemente foi elogiado pelo patrão, também deu sua visão sobre o jeito do head coach.
“Eu o vi dar risada ou sorrir duas vezes, e ambas após vitórias no Super Bowl. Essa é a mentalidade que trazemos todos os dias. É tudo negócio, tudo é trabalho”, frisou o wideout. “Eu só o vi sorrir um par de vezes e geralmente é tarde da noite por volta desta época do ano depois que ganhamos o Super Bowl. É assim que eu planejo fazê-lo sorrir. Eu não tenho ideia de como fazê-lo sorrir de outra maneira”, completou.
Formado em jornalismo em 2013 pela Cásper Líbero, é um dos fundadores do Quinto Quarto e é editor de NFL. Apaixonado por esportes e por música, não necessariamente nesta ordem. Produtor de conteúdo e pensador nas horas vagas.