Quando o jogo está pegado e chega no fim com pequena diferença no placar entre os dois times, uma partida da NBA se torna uma das coisas mais emocionantes do esporte. A bola vai para as estrelas, os treinadores formulam as jogadas e ainda tem a possibilidade de um buzzer beater. Mas o para e anda desses momentos está irritando o escritório central.
“É uma coisa que sei que todos os esportes estão se preocupando, que é o formato do jogo e a duração das partidas. Obviamente as pessoas, especialmente os millenials (geração nascida após 1980) têm menor foco de atenção e como isto é um negócio temos que prestar atenção”, disse Adam Silver em coletiva na cidade de Londres.
O comissário estava no Reino Unido para acompanhar a partida entre Denver Nuggets e Indiana Pacers.
Nesta semana, um jogo em específico foi prova que a demora realmente compromete o espetáculo. Houston Rockets e Oklahoma City Thunder demoraram nove minutos para disputar 24 segundos de partida. A sequência de tempos, faltas e lances livres (não gastam cronômetro) faz tudo ficar mais demorado.
“Quando os últimos minutos do jogo levam uma grande quantidade de tempo, algumas vezes é muito interessante para os fãs e outras não. A resposta curta para sua pergunta é que vamos dar uma nova olhada no formato, especificamente os dois minutos finais”, declarou Silver.
A mais óbvia mudança seria limitar os tempos ou impedir que um tempo seja chamado imediatamente depois do outro. Mas aí fica para a NBA descobrir o que fazer.

Sem time nem na NFL e na NBA, posso gostar de Tom Brady e Peyton Manning (mais Brady) e Magic Johnson e Larry Bird (mais Magic) ao mesmo tempo. Ainda insisto que falta golfe no Quinto Quarto, mesmo que não tenha nada a ver.