Derrick Rose já tinha mostrado seu 2, apesar de ser o armador titular da franquia presidida por Phil Jackson, guru do esquema e 11 vezes campeão da NBA como treinador usando ele. Agora, que Phil Hornacek colocou o triângulo em prática novamente, Rose voltou a mostrar que não é dos mais empolgados.
“Porr*, eu tenho escolha? Eu tenho escolha? Eu só quero vencer jogos. Vencer é o único que importa para um atleta”, declarou o camisa 25.
O treinador Jeff Hornacek também não parecia inteiramente convencido no início da temporada 2016/17, sua primeira no comando do New York Knicks, dizendo que “usava os preceitos em menos de 50% das jogadas”.
Porém, com os resultados ruins dentro de quadra e provavelmente uma pressão maior de Jackson, Hornacek declarou que neste fim de temporada ele vai analisar os jogadores usando inclusive como critério a forma que eles se encaixam no esquema.
Para quem não sabe, o triângulo ofensivo privilegia a movimentação das “partes” (jogadores) formando a figura geométrica em quadra. Entretanto, na NBA atual, a movimentação é muito maior e baseada na linha de três. Já o triângulo nem tanto, beneficiando no fim jogadores que gostam de ter a bola em mãos (Michael Jordan e Kobe Bryant quando treinados por Jackson) e tirando o controle da orquestra dos armadores.
Por isso Rose não é um grande defensor do triângulo. Mas como ele é pago pelo “homem”.
“Eu ainda não tenho o feeling do ataque por completo, então eu vou escolhendo enquanto estou jogando. Você pensa ‘não fod* o jogo'. Esse é um ótimo jeito de pensar. Só não bagunça o jogo e vendo muitos vídeos, você aprende. Isso é o que grandes jogadores fazem. Eu acredito que sou um deles. Grandes jogadores acham um jeito não importa a situação que estão”, disse Rose.
Sem time nem na NFL e na NBA, posso gostar de Tom Brady e Peyton Manning (mais Brady) e Magic Johnson e Larry Bird (mais Magic) ao mesmo tempo. Ainda insisto que falta golfe no Quinto Quarto, mesmo que não tenha nada a ver.