Os Dodgers não iam para os playoffs da MLB há muito tempo. Mas desde a chegada de Magic Johnson e companhia, também chegou o dinheiro e o time se tornou o centor das atenções no baseball norte-americano. 2 bilhões de dólares foram usado para comprar o time e mais $217 milhões foram investidos na contratação de atletas. Os Dodgers saíram do anonimato e vão incomodar muito.
E vão incomodar porque o time possui muito talento, que só o dinheiro pode comprar. Em 2014, a franquia california lidera a lista no quesito folha de pagamento. $229 milhões em salários, 30 milhões de dólares a mais que o segundo na lista, o New York Yankees. E dinheiro faz muita diferença no baseball. Por mais que novos métodos consigam avaliar quem pode brilhar na MLB, só o dinheiro pode reunir vários astros no mesmo elenco. Clayton Kershaw, Yasiel Puig, Hanley Ramirez, Adrian Gonzalez, Zech Greike e Carl Crawford são uma pequena amostra do poder contido no elenco dos Dodgers.
Os críticos dessa visão extremamente capitalista dirão que o dinheiro não compra títulos. No baseball ele compra sim, e a maior prova é a vasta coleção de World Series dos Yankees. Os críticos ainda dirão que o desempenho dos Dodgers na atual temporada mostra que a franquia de L A não está sendo dominante na Divisão Oeste da Liga Nacional. E realmente os números comprovam que atual temporada dos Dodgers é mediana.
Todavia, para se chegar aos playoffs não é preciso ter a melhor das campanhas. Existem os jogos de wild card, tão imprevisíveis quanto o próprio baseball. Diante deste cenário, os Dodgers podem perfeitamente chegar os playoffs, desde que tenham mais vitórias do que derrotas, e isso os Dodgers vão conquistar.
Nos playoffs a magia acontece e os times se apequenam ou engrandecem. E se não houver conquista, o mercado em L A é absurdamente rentável, o dinheiro circula e gera mais poder de capital. O espírito capitalista norte-americano encontrou no baseball um abrigo e onde seu poder ecoa em alto e bom som.
Nature agronome. Un Viking de São Paulo qui aime le Brésil, mais qui encourage les Twins des Twin Cities. Il reprend ses études de journalisme et écrit pour Quinto Quarto. Il préfère les lacs aux loups gris et a une véritable passion pour la nature sauvage.